Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Hig. aliment ; 31(266/267): 48-54, 30/04/2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-833312

RESUMO

A farinha de mandioca desempenha importante papel na alimentação do brasileiro. Produzida artesanalmente em casas de farinha, pode ser comercializada em feiras livres, porém, estas apresentam condições que podem favorecer a contaminação dos produtos comercializados, ocasionando malefícios para a saúde do consumidor. Este trabalho teve por objetivo identificar as características socioeconômicas, as práticas de aquisição e consumo, e a percepção de higiene e risco de 22 consumidores de farinha da feira das Sete Portas de Salvador, Brasil. É um estudo de caráter transversal, exploratório e descritivo com a aplicação de questionário semiestruturado, contendo 55 perguntas e contemplando 4 categorias: 1. Identificação e características socioeconômicas; 2. Comportamentos; 3. Opinião e conhecimentos e 4. Percepções sobre higiene e risco. A tabulação e o processamento dos dados referentes aos questionários foram realizados através dos Softwares EPIDATA, versão 3.1 e SPSS, versão 17.0, respectivamente. Os resultados mostraram que 54,5% dos entrevistados eram do sexo feminino, com faixa etária entre 25 e 68 anos e renda de um a três salários mínimos. A maioria (68,2%) consumia o produto diariamente, 50% observava o preço e 92,9% a qualidade na hora da aquisição. Observou-se ainda que mais de 70% preferiam farinha branca, fina e que 35,3% preferiam a bem torrada. Todos os entrevistados consumiam a farinha como complemento das refeições e como ingrediente de preparações. Segundo 68,2% dos entrevistados, havia riscos à saúde e de contaminação, principalmente por "sujeira" (66,7%) e poluição (53,3%). O estudo revelou predominância feminina com variação etária e econômica, um elevado consumo de farinha de mandioca e baixa importância dos aspectos higienicossanitários.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Manihot , /normas , Comportamento do Consumidor , Farinha/análise , Fatores Socioeconômicos , Contaminação de Alimentos/análise , Inquéritos e Questionários , Alimentos de Rua
2.
Rev. saúde pública ; 45(6): 1027-1035, dez. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-606860

RESUMO

OBJETIVO: Comparar prevalência de anemia e valores de hemoglobina (Hb) em gestantes brasileiras, antes e após a fortificação das farinhas com ferro. MÉTODOS: Estudo de avaliação de painéis repetidos, desenvolvido em serviços públicos de saúde de municípios das cinco regiões brasileiras. Dados retrospectivos foram obtidos de 12.119 prontuários de gestantes distribuídas em dois grupos: antes da fortificação, com parto anterior a junho de 2004, e após a fortificação, com última menstruação após junho de 2005. Anemia foi definida como Hb < 11,0 g/dL. Valores de Hb/idade gestacional foram avaliados segundo dois referenciais da literatura. Foram utilizados teste qui-quadrado, t de Student e regressão logística, com nível de 5 por cento de significância. RESULTADOS: Na amostra total, anemia caiu de 25 por cento para 20 por cento após fortificação (p < 0,001), com médias de Hb significativamente maiores no grupo "após" (p < 0,001). Observaram-se, entretanto, diferenças regionais importantes: reduções significativas nas regiões Nordeste (37 por cento para 29 por cento) e Norte (32 por cento para 25 por cento), onde as prevalências de anemia eram elevadas antes da fortificação, e reduções menores nas regiões Sudeste (18 por cento para 15 por cento) e Sul (7 por cento para 6 por cento), onde as prevalências eram baixas. Os níveis de Hb/idade gestacional de ambos os grupos se mostraram discretamente mais elevados nos primeiros meses, porém bem mais baixos após o terceiro ou quarto mês, dependendo da referência utilizada para comparação. Análise de regressão logística mostrou que grupo, região geográfica, situação conjugal, trimestre gestacional, estado nutricional inicial e gestação anterior associaram-se com anemia (p < 0,05). CONCLUSÕES: A prevalência de anemia diminuiu após a fortificação, porém continua elevada nas regiões Nordeste e Norte. Embora a fortificação possa ter tido papel nesse resultado favorável, há que se considerar a contribuição de outras políticas públicas implementadas no período estudado.


OBJECTIVE: To compare prevalence of anemia and hemoglobin (Hb) levels in Brazilian pregnant women before and after flour fortification with iron. METHODS: A repeated cross-sectional panel study of public health care centers of municipalities in the five Brazilian regions was conducted. Retrospective data were obtained from 12,119 medical records of pregnant women distributed in two groups: before fortification (delivery prior to June 2004) and after fortification (date of last period after June 2005). Anemia was defined as Hb<11.0 g/dl. Hb levels according to gestational age were assessed using two references from the literature. Statistical analysis was carried out using chi-squared tests, Student's t tests, and logistic regression, with a significance level of 5 percent. RESULTS: In the total sample, prevalence of anemia fell from 25 percent to 20 percent after fortification (p<0.001). However, important regional differences were evident: while significant reductions were seen in the Northeast (37 percent to 29 percent) and North (32 percent to 25 percent) regions, where pre-fortification prevalence was high, smaller reductions were seen in the Southeast (18 percent to 15 percent) and South (7 percent to 6 percent) regions, where prevalence was low. Hb levels according to gestational age were slightly higher in the first months of pregnancy and lower after the third or fourth months, depending on the reference used. Logistic regression analysis showed that group, geographic region, marital status, trimester of pregnancy, initial nutritional status, and prior pregnancy were associated with anemia (p<0.05). CONCLUSIONS: Prevalence of anemia decreased after fortification, but remains high in the North and Northeast regions. Although fortification may have played a role in this favorable outcome, the contribution of other public policies implemented during the studied period should also be considered.


OBJETIVO: Comparar prevalencia de anemia y valores de hemoglobina (Hb) en gestantes brasileñas, antes y después de la fortificación de las harinas con hierro. MÉTODOS: Estudio de evaluación de paneles repetidos, desarrollado en servicios públicos de salud de municipios de las cinco regiones brasileñas. Datos retrospectivos se obtuvieron de 12.119 prontuarios de gestantes distribuidas en dos grupos: antes de la fortificación, con parto anterior a junio de 2004, y posterior a la fortificación, con última menstruación después de junio 2005. Anemia fue definida como Hb<11,0 g/dL. Valores de Hb/edad gestacional fueron evaluados según dos referenciales de la literatura. Se utilizaron prueba de chi-cuadrado, t de Student y regresión logística, con nivel de 5 por ciento de significancia. RESULTADOS: En la muestra total, anemia disminuyó de 25 por ciento a 20 por ciento después de la fortificación (p<0,001), con promedios de Hb significativamente mayores en el grupo "posterior" (p<0,001). Se observaron, sin embargo, diferencias regionales importantes: reducciones significativas en las regiones Noreste (de 37 por ciento a 29 por ciento) y Norte (de 32 por ciento a 25 por ciento), donde las prevalencias de anemia eran elevadas antes de la fortificación; y reducciones menores en las regiones Sureste (de 18 por ciento a 15 por ciento) y Sur (de 7 por ciento a 6 por ciento), donde las prevalencias eran bajas. Los niveles de Hb/edad gestacional de ambos grupos se mostraron discretamente mas elevados en los primeros meses, aunque mucho mas bajos posterior al tercero o cuarto mes, dependiendo de la referencia utilizada para comparación. Análisis de regresión logística mostró cual grupo, región geográfica, situación conyugal, trimestre gestacional, estado nutricional inicial y gestación anterior se asociaron con anemia (p<0,05). CONCLUSIONES: La prevalencia de anemia disminuyó posterior a la fortificación, aunque continua elevada en las regiones Noreste y Norte. A pesar de que la fortificación pueda haber tenido papel en este resultado favorable, hay que considerar la contribución de otras políticas públicas implementadas en el periodo estudiado.


Assuntos
Feminino , Humanos , Gravidez , Anemia Ferropriva/dietoterapia , Alimentos Fortificados/análise , Hemoglobina A/análise , Ferro da Dieta/administração & dosagem , Complicações Hematológicas na Gravidez/epidemiologia , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Anemia Ferropriva/prevenção & controle , Brasil/epidemiologia , Atenção à Saúde , Demografia/estatística & dados numéricos , Métodos Epidemiológicos , Farinha , Idade Gestacional , Complicações Hematológicas na Gravidez/dietoterapia , Cuidado Pré-Natal
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA